...
Inaugurando.
Novas linhas, velhas palavras. “papel na parede, a procura de um leitor”.
Eu mesma e minha falta de poesia e excesso de força racional. Ou não.
Mas sou eu agora, nessas paginas, controlada.
Estou aqui pesada na cama. Faltando a poesia, a gente inventa a preguiça... e mais uma vez as palavras rodeiam o quarto, e não sei o que fazer com elas.
Só tenho esse mundo confuso, onde as palavras se infiltram. São cuspidas da minha boca nestes dias de pensamento controlado. Por sorte ele não está frustrado. Minha mente tá tranqüila. E eu continuo respirando. Não estou sonhando muito, mas as vezes a alma viaja...
Talvez seja melhor assim, pelo menos por agora.

Deixar a mente em polvorosa, mas a alma parada. Quieta esperando um sentimento pintar.

Vamos brincar de emoção?

...

o dia que a poesia habitar em mim
a estru
tu
ra se acaba
mistura cor e espaço
pinta pincel-larado
o dia em que a poesia habitar em mim
parado
silencio o tempo
onde todas
as coisas
são possivéis

 obliquas
e contamináveis
eu por mim
jogava todas as
consoantes no

L X